Luto no choro: Morre aos 84 anos Zé da Velha, mestre do trombone

O cenário musical brasileiro perdeu uma de suas grandes referências. O trombonista sergipano Zé da Velha faleceu no Rio de Janeiro, aos 84 anos, em 2025, em decorrência de uma infecção bacteriana. Conhecido como um verdadeiro ás do choro, o músico era reverenciado por sua maestria no instrumento e por ser um notável discípulo do lendário Pixinguinha.

Nascido em 1941 em Sergipe, Zé da Velha dedicou sua vida ao choro, gênero no qual se destacou pela técnica apurada e pela sensibilidade musical. Sua trajetória foi marcada por colaborações e encontros com os maiores nomes do choro, sendo reverenciado por ter tocado com ases do naipe do seminal Pixinguinha, de quem era considerado um notável discípulo. Sua contribuição para a perpetuação e enriquecimento do choro é inegável.

A partida de Zé da Velha deixa uma lacuna no universo do choro e na cultura nacional. Seu trombone silencia, mas a memória de sua arte e de sua dedicação à música brasileira permanecerá viva, inspirando novas gerações de músicos e amantes desse gênero tão autêntico.