EUA e China em atrito por sanções: Armas a Taiwan inflamam disputa

O governo dos Estados Unidos, sob a administração Trump, manifestou nesta sexta-feira sua veemente condenação às recentes sanções impostas pela China contra empresas norte-americanas. A medida punitiva de Pequim surge em resposta à venda de armamentos por essas companhias a Taiwan, um território que a China considera parte inseparável de seu território. O Departamento de Estado dos EUA apelou publicamente para que a China ponha fim imediato à sua escalada de pressão militar, diplomática e econômica sobre Taiwan.

As declarações de Washington sublinham uma crescente tensão no Estreito de Taiwan, com o governo norte-americano instando Pequim a descontinuar as ações coercitivas. As sanções chinesas visam retaliar diretamente as empresas envolvidas nas transações de defesa com a ilha, que, por sua vez, tem sido alvo de uma intensificação das atividades militares chinesas. Relatos recentes indicam uma mobilização sem precedentes de navios de guerra por parte da China, colocando Taiwan e o Japão em estado de alerta máximo diante da manobra.

Em um pronunciamento oficial, o Departamento de Estado americano enfatizou a necessidade de um caminho diplomático para resolver as divergências. A administração Trump exortou a China a se abrir ao diálogo com as autoridades taiwanesas, em vez de recorrer a medidas que aumentam a instabilidade regional. Esta postura reforça o compromisso de Washington com a segurança e a autodeterminação de Taiwan, ao mesmo tempo em que busca mitigar os riscos de confrontação no Indo-Pacífico.